07-08-2015

Frente Parlamentar da Assembleia busca recuperação de usuários de drogas

Com o objetivo de conhecer um das principais iniciativas de ressocialização de usuários de drogas do país, a coordenadora da Frente Parlamentar pela Rede de Tratamento da Dependência Química esteve em São Paulo na quarta-feira (5). Com o prefeito Fernando Haddad (PT), a deputada estadual Miriam Marroni (PT) conversou sobre o projeto De Braços Abertos, aplicado na capital paulista.

Referência na recuperação de usuários de crack, o programa foi implantado pelo município há um ano e meio e já atendeu 798 pessoas com tratamento da dependência química, acompanhamento social e oportunidades de emprego. “É algo pioneiro que reduz danos ao mesmo tempo em que ressocializa. Com a oferta de moradia e emprego, os usuários têm novas oportunidades e ganham autonomia, amparados pelo suporte que o programa oferece”, explica a deputada. Conforme o secretário de Saúde José de Fillipi e a coordenadora municipal do programa federal Crack, É Possível Vencer, Myres Cavalcanti, tualmente são 494 usuários cadastrados na região da Cracolândia.

A visita a um dos locais mais críticos de uso de drogas para conhecer detalhes do projeto paulistano e a instalações do centro que dá apoio na ressocialização visa trazer para o Rio Grande do Sul e municípios gaúchos alternativas que colaborem com o enfrentamento às drogas e tratamento dos usuários.

“O sucesso se deve à participação de 13 secretarias municipais, duas estaduais e a sociedade civil. Com essa rede integrada é que faz com que haja o avanço e bons resultados”, aponta Haddad.

O projeto e seus resultados

- O programa De Braços Abertos conta atualmente 305 homens e 189 mulheres cadastrados, com tratamento de saúde, acompanhamento social e psicológico e oferta de emprego.

- Desde janeiro de 2014 já aderiram ao programa 798 pessoas.

- Os usuários cadastrados recebem acompanhamento e três refeições diárias em moradias na própria Cracolândia.

- Sete em cada dez usuários que aderem ao programa continuam o tratamento e tornam-se beneficiários dos projetos de inclusão social, com emprego e renda.

 

Redator: Assessoria de Imprensa

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