Monday, 17 de March de 2025, 18:29h
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Para aqueles que não conhecem a história e trajetória de Fernando Luís Medina Francisco, é fácil confundi-lo com apenas mais um no meio da multidão. Jovial e alegre, traz consigo um sorriso de orelha a orelha e as palavras mais certas para cada momento.
Histórias? Não é nem preciso pedir para que ele comece a contar e, rapidamente, envolva a atenção de todos ao seu redor.
A cara e espírito de “moçoilo” podem fazer qualquer um ficar cético quanto aos 66 anos de vida. Deste período, se passam mais de quatro décadas como médico geral e ginecologista obstetra. São exatos 41 anos de medicina, mais da metade de sua trajetória. Formado em medicina pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) em 1973, Medina começou sua carreira em Pedras Altas, que na época era o 4° Distrito de Pinheiro Machado.
Rapidamente, teve uma ascensão profissional e, atuando como clínico geral, passou a atender também a comunidade pinheirense. Especializado em clínica médica, medicina do trabalho e, principalmente, ginecologia obstetrícia, ele ganhava a cada dia mais notoriedade perante aquela comunidade.
Nessas décadas de trabalho, passou por diversas cidades da região, tais como: Bagé, Candiota, Hulha Negra, e Piratini. Na “Rainha da Fronteira”, junto com um colega, formou a primeira dupla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) daquela cidade.
Indagado se nesses 41 anos atuando como obstetra ele teria ideia de quantas crianças trouxe ao mundo, há uma resposta sucinta, mas esclarecedora. “Essa é uma pergunta difícil. Se colocarmos uma média baixa de 10 partos por mês em 41 anos, eu nem me animo a contar para não pensar que estou ficando velho”, disse.
“Dias de glória e dias de tristeza”. Medina acredita que a profissão traz pequenas tristezas, mas que as alegrias superam esse sentimento. “A medicina é uma área que nos traz muita felicidade. Cada parto para mim é único e como se fosse o primeiro. É impressionante o que sinto quando o recém-nascido sai bem, chorando e tudo. É um sentimento indescritível. Assim como na hora da tristeza, quando eu sinto como se fosse da família”, descreveu.
Quanto a casos atípicos, Medina relembrou algumas situações vivenciadas durante esse período. Quando ainda trabalhava em Pedras Altas, fez até mesmo uma cesariana em uma vaca, assim como auxiliou uma ovelha de raça chilena, que também não teve dilatação necessária. “Quando os veterinários não estão na área, damos nosso jeito de ajudar também”, brincou o médico.
No final, ele lembrou do amor pela profissão e agradeceu o reconhecimento da comunidade e de pacientes. “Já fui reconhecido em vários lugares. Em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro. Fui no cinema com meu neto e meu filho e fui parado por um senhor com uma menina de nove anos. Ela soube que eu havia feito o parto dela e queria me conhecer, conversar comigo. Já fiz parto de meninas e parto da filha delas também. Não é para qualquer um chegar nessa idade e continuar trabalhando com plenitude e o melhor, fazendo isso com alegria”, finalizou.
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