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O que fica após a violência doméstica
Não é de hoje que se ouve ou sabe-se de mulheres que sofreram ou sofrem violência doméstica. Muitos são os traumas que surgem após agressão contra uma mulher, sua autoestima já não existe mais, o outro por mais próximo que fosse antes e certamente alguém que passou total segurança agora transformasse num monstro... o parceiro fiel ou até mesmo o cara legal do bate-papo, pode ser o perigo real mais próximo existente.
A culpa muitas vezes atribuída a vitima, seja porque ela nunca denunciou o agressor ou apenas por ter aceitado um convite para sair após um bate-papo, ainda é muito recorrente em nossa sociedade. Dados indicam que uma em 3 a cada 36 horas é morta, porém a sociedade ainda procura achar motivos para o agressor ter cometido tamanha monstruosidade, na tentativa de justificar o injustificável.
Esquecer a agressão não é tarefa fácil e quem sabe até se é possível, podendo acarretar nas vitimas consequências médicas, psicológicas e sociais. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), depressão, ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios sexuais e do humor são as possíveis consequências no campo psíquico da vitima. O abuso de álcool e drogas, problemas de saúde, redução da qualidade de vida, insatisfação com tudo e todos, também aparecem em forma de humor deprimido. Os relacionamentos interpessoais e até mesmo a relação com o corpo e com a atividade sexual ficam prejudicados, sem contar que relações que estabelecem afeto passam a ser rechaçadas pela vitima como uma forma de proteger-se de uma possível futura agressão.
E então eu questiono: O que fica após a violência doméstica? Fica o medo, o comportamento artificial repleto de hipervigilância... aquela pessoa que outrora mostrara-se ser alguém capaz de amar e ser amado, passa a ter receio até mesmo de olhar nos olhos do outro com medo que esse simples ato o torne vulnerável novamente.
Psicóloga Fernanda Duarte
CRPRS/13302
[email protected]
Fernanda Duarte, tem 38 anos, é Psicóloga e mora em Pelotas.
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